Começou o maior evento do futebol mundial. A Copa do Mundo da Africa tem nesse momento seu jogo de abertura entre a equipe anfitriã e México.
Muito mais importante que o evento, é ver um pouco de alegria entre o povo tão sofrido, não só da África do Sul mas de todo o continente Africano. O evento é orgulho geral, principalmente entre os negros.
Há alguns que acham a copa uma baboseira, mas a verdade é que é o único evento que uni nações, povos, desperta paixões e emoções diversas.
Até as mulheres, que tradicionalmente são avessas ao futebol, se unem aos homens numa só torcida.
Famílias se unem, amigos se encontram e novos grupos se formam, unidos no mesmo objetivo.
Nessas horas esquecemos que o dunga (com D minúsculo mesmo) é burro, teimoso,etc e tratamos de torcer pela seleção nacional.
Nossos jogadores caneludos se tornam craques, e os craques dos outros times se tornam grossos.
Tem sempre os que "dizem" torcer contra, mas, fazer o que né... Cada louco com suas manias.
Confesso que tão bom quanto torcer para o Brasil é torcer contra a Argentina rs.
E assim vamos sofrer, gritar, xingar, celebrar e nos emocionar com a Copa.
Vai Brasil.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Promoções on-line. Quando o possível sucesso vira uma enorme dor de cabeça!
Não podemos negar que a publicidade on-line e as promoções vêm aumentando a cada dia. As grandes empresas começam a enxergar essa nova realidade e a investir pesado nesse nicho.
Diga que "começam" a enxergar, pois até muito pouco atrás, gigantes do varejo se quer tinham um bom site ou uma ferramenta de e-commerce. É o caso da Casas Bahia e do mundial Walmart.
O walmart até o início de 2009 possui e-commerce em quase todos os países onde possuia lojas físicas, com exceção do Brasil. A Casas Bahia entrou nesse seguimento também no ano passado.
Por falar em Walmart, esse servirá de exemplo hoje.
Recentemente a empresa criou um perfil no badalado Twitter. A empresa se relaciona com seus consumidores através do perfil @mundowalmart.
Na semana passada resolveram criar uma campanha denominada A Maior Liquidação da Web. Usaram a hashtag #maiorliquidacaodaweb em diversos twittes, enviaram e-mkt, criaram uma super expectativa para o início e fim da ação, que começava as as 11h do dia 21 de maio e terminava as 14h. Apenas três horas de promoção.
O @mundowalmart prometia produtos com no mínimo 30% de desconto.
Houve um engajamento enorme, a hashtag entrando no Trending Topics da ferramenta, etc.
Tudo parecia correr bem pra agência colocar esse entre um dos grandes cases de varejo no Twitter. Parecia...
Dado a hora do início, milhares de internautas correram para a página da empresa sedentos por promoções e para comprarem diversos produtos por preços especiais, e... tudo deu errado.
Alguns não conseguiam finalizar a compra, outros reclamavam do preço dos produtos, outros diziam que o produto aparecia sem o desconto no ato da compra, e as reclamações foram se multiplicando.
Na tentativa de maquiar os erros, o perfil mundowalmart tentava retuitar os poucs que elogiavam a campanha. Quando viu o tamanho do problema, já era tarde. A empresa não tinha um plano de contingência bem preparado. Em termos de repercussão, foi o maior fiasco dos últimos meses. Com certeza o perfil da empresa e sua marca saíram arranhados dessa promoção.
A falta de estrutura ficou nítida. A empresa subestimou seus clientes.
A lição que tiro disso tudo: Não se deve desenvolver uma campanha on-line sem antes se analisar, detalhadamente, os riscos, as ameaças e pensar em como conter o problema em caso de erro. Ainda mais se tratando de um dos maiores varejistas do mundo.
Os concorrentes, como Submarino, Americanas.com, entre outros devem ter ficado contentes rs. Mas também, devem estar com a barba de molho e analisando o que não fazer numa promoção na web.
E você, o que achou de tudo isso? De o seu pitaco.
Diga que "começam" a enxergar, pois até muito pouco atrás, gigantes do varejo se quer tinham um bom site ou uma ferramenta de e-commerce. É o caso da Casas Bahia e do mundial Walmart.
O walmart até o início de 2009 possui e-commerce em quase todos os países onde possuia lojas físicas, com exceção do Brasil. A Casas Bahia entrou nesse seguimento também no ano passado.
Por falar em Walmart, esse servirá de exemplo hoje.
Recentemente a empresa criou um perfil no badalado Twitter. A empresa se relaciona com seus consumidores através do perfil @mundowalmart.
Na semana passada resolveram criar uma campanha denominada A Maior Liquidação da Web. Usaram a hashtag #maiorliquidacaodaweb em diversos twittes, enviaram e-mkt, criaram uma super expectativa para o início e fim da ação, que começava as as 11h do dia 21 de maio e terminava as 14h. Apenas três horas de promoção.
O @mundowalmart prometia produtos com no mínimo 30% de desconto.
Houve um engajamento enorme, a hashtag entrando no Trending Topics da ferramenta, etc.
Tudo parecia correr bem pra agência colocar esse entre um dos grandes cases de varejo no Twitter. Parecia...
Dado a hora do início, milhares de internautas correram para a página da empresa sedentos por promoções e para comprarem diversos produtos por preços especiais, e... tudo deu errado.
Alguns não conseguiam finalizar a compra, outros reclamavam do preço dos produtos, outros diziam que o produto aparecia sem o desconto no ato da compra, e as reclamações foram se multiplicando.
Na tentativa de maquiar os erros, o perfil mundowalmart tentava retuitar os poucs que elogiavam a campanha. Quando viu o tamanho do problema, já era tarde. A empresa não tinha um plano de contingência bem preparado. Em termos de repercussão, foi o maior fiasco dos últimos meses. Com certeza o perfil da empresa e sua marca saíram arranhados dessa promoção.
A falta de estrutura ficou nítida. A empresa subestimou seus clientes.
A lição que tiro disso tudo: Não se deve desenvolver uma campanha on-line sem antes se analisar, detalhadamente, os riscos, as ameaças e pensar em como conter o problema em caso de erro. Ainda mais se tratando de um dos maiores varejistas do mundo.
Os concorrentes, como Submarino, Americanas.com, entre outros devem ter ficado contentes rs. Mas também, devem estar com a barba de molho e analisando o que não fazer numa promoção na web.
E você, o que achou de tudo isso? De o seu pitaco.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Eis a lista dos convocados! Venceu a teimosia.
O futebol tem dessas coisas.
Todos já esperavam, mas lá no fundo, como bons brasileiros, ainda tínhamos esperanças.
As 13h, do derradeiro dia 11 de maio, mas uma vez deu a lógica. Nenhuma surpresa. Ou seja, azar de toda uma nação, que clamava pelo futebol arte, e vai se contentar com um jogo burocrático, pragmático, previsível, turrão e teimoso. Eu poderia usar mais um monte de adjetivos, mas os substantivos falam por si.
Dunga fez o que se espera dele, convocou a seleção brasileira para a copa do mundo como o futebol que o mesmo jogava a tempos atrás, um futebol sem brilho, sem magia, sem graça. Novamente os adjetivos vão se sobressaindo.
Digo que ele fez o que se esperava, pois, sinceramente, eu não tinha o que esperar dele. Um técnico limitado, que não tem capacidade de fazer algo diferente (Tá vendo, consegui me limitar à apenas um dessa vez).
A principal justificativa para a escolha foi: "O comprometimento", palavra adorada pelo técnico e por seus comandados.Realmente dunga foi comprometido, isso não podemos negar. Porém, ele foi comprometido com seus jogadores, e não com a nação brasileira.
O povo pediu arte, alegria, e recebeu um meio campo com um homem de criação (na verdade nem essa informação é verdadeira, pois Kaka é um jogador de explosão, mas está a anos luz de distância de ser um jogador de criatividade) e o resto de "volantões trombadores". Beleza. Maravilha.
Parafraseando Marcelo Tas, a seleção tem muitos volantes para um condutor.
Fico pensando, qualquer seleção do mundo (qualquer mesmo) gostaria de ter Ronaldinho Gaúcho a disposição, e nosso "guerreiro" comandante não dá a mínima pra isso. "- Ronadildinho, ah bá tchê. Ele me desmoralizou na final do GreNal" (essa frase com certeza deve ter passado na mente gloriosa do Dunga.
Nem vou me alongar no caso Paulo Henrique Ganso, já que esse é unanimidade entre os torcedores brasileiros.
Neymar, com certeza, estaria na minha lista, mas tá bom, para outros, esse é questionável, pelo menos por enquanto, pois quem tem alguma dúvida que depois que ele colocar a amarelinha no peito nunca mais vai tirá-la?
Mas o que há de se fazer? Alguns dizem: "- Não vou torcer para o Brasil, agora sou Argentina". Não, com certeza não farei isso. Se nosso amigo convocou esses, vamos torcer por esses, fazer o que?
A frase que mais gostei do Dunga na entrevista coletiva pós convocação foi:
" - Vocês acham que eu não tenho nem um pouquinho de inteligência, nem um pouquinho?"
Sem mais Meritíssimo.
Espero que o Brasil ganhe a copa, pois se não ganhar, Dunga não consegue emprego nem no time de síndicos do prédio.
Todos já esperavam, mas lá no fundo, como bons brasileiros, ainda tínhamos esperanças.
As 13h, do derradeiro dia 11 de maio, mas uma vez deu a lógica. Nenhuma surpresa. Ou seja, azar de toda uma nação, que clamava pelo futebol arte, e vai se contentar com um jogo burocrático, pragmático, previsível, turrão e teimoso. Eu poderia usar mais um monte de adjetivos, mas os substantivos falam por si.
Dunga fez o que se espera dele, convocou a seleção brasileira para a copa do mundo como o futebol que o mesmo jogava a tempos atrás, um futebol sem brilho, sem magia, sem graça. Novamente os adjetivos vão se sobressaindo.
Digo que ele fez o que se esperava, pois, sinceramente, eu não tinha o que esperar dele. Um técnico limitado, que não tem capacidade de fazer algo diferente (Tá vendo, consegui me limitar à apenas um dessa vez).
A principal justificativa para a escolha foi: "O comprometimento", palavra adorada pelo técnico e por seus comandados.Realmente dunga foi comprometido, isso não podemos negar. Porém, ele foi comprometido com seus jogadores, e não com a nação brasileira.
O povo pediu arte, alegria, e recebeu um meio campo com um homem de criação (na verdade nem essa informação é verdadeira, pois Kaka é um jogador de explosão, mas está a anos luz de distância de ser um jogador de criatividade) e o resto de "volantões trombadores". Beleza. Maravilha.
Parafraseando Marcelo Tas, a seleção tem muitos volantes para um condutor.
Fico pensando, qualquer seleção do mundo (qualquer mesmo) gostaria de ter Ronaldinho Gaúcho a disposição, e nosso "guerreiro" comandante não dá a mínima pra isso. "- Ronadildinho, ah bá tchê. Ele me desmoralizou na final do GreNal" (essa frase com certeza deve ter passado na mente gloriosa do Dunga.
Nem vou me alongar no caso Paulo Henrique Ganso, já que esse é unanimidade entre os torcedores brasileiros.
Neymar, com certeza, estaria na minha lista, mas tá bom, para outros, esse é questionável, pelo menos por enquanto, pois quem tem alguma dúvida que depois que ele colocar a amarelinha no peito nunca mais vai tirá-la?
Mas o que há de se fazer? Alguns dizem: "- Não vou torcer para o Brasil, agora sou Argentina". Não, com certeza não farei isso. Se nosso amigo convocou esses, vamos torcer por esses, fazer o que?
A frase que mais gostei do Dunga na entrevista coletiva pós convocação foi:
" - Vocês acham que eu não tenho nem um pouquinho de inteligência, nem um pouquinho?"
Sem mais Meritíssimo.
Espero que o Brasil ganhe a copa, pois se não ganhar, Dunga não consegue emprego nem no time de síndicos do prédio.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Convocação pra Copa 2010? Vai dar torcida ou teimosia?
De 4 em 4 anos o Brasil para por cerca de 15 minutos para ouvir o veredicto mais importantes dos esportes: a lista dos convocados para a copa do mundo. Depois é claro, parasse mais 1 ou 2 horas pra discutir a convocação.
Amanhã, dia 11, o técnico Dunga anunciará quem serão os gladiadores que defenderão a bandeira nacional na África do Sul. Antes mesmo da convocação, as discussões são grandes, sobre quem levar ou não levar.
A maioria do povo brasileira clama pelos meninos do Santos F.C., Neymar e Paulo Henrique; Mas será que o turrão, às vezes teimoso, Dunga vai dar chance ao futebol arte? Tenho minhas dúvidas.
Eu, como a grande massa, gostaria que os garotos fossem convocados, assim como o craque Ronaldinho Gaúcho, que voltar a jogar bem, e está comendo a bola no velho continente.
Mas Dunga, com suas convicções e valores, prefere jogadores que, a muito tempo, não vêm dando nada, como Adriano, Júlio Batista, Josué, Gilberto, Gilberto Silva entre outros.
Ah, se você iria me perguntar: “-No lugar de quem?” posso afirmar-lhe: “No lugar de qualquer um.” Pelo que eles vêm jogando, podem barrar qualquer um.
Como todo bom brasileiro, me colocarei no lugar de técnico, e eis minha lista:
Goleiros:
Júlio César (Inter)
Gomes (Tottenham)
Vitor (Grêmio)
Laterais Direitos:
Maicon (Inter)
Daniel Alves (Barcelona)
Zagueiros:
Lúcio (Inter)
Ruan (Roma)
Thiago Silva (Milan)
Alex (Chelsea)
Laterais Esquerdos:
Fábio Aurélio (Liverpool)
Michel Bastos (Lyon)
Volantes:
Gilberto Silva (Panathinaikos)
Hernanis (São Paulo)
Denílson (Arsenal)
Lucas (Liverpool)
Meias:
Kaká (Real Madrid)
Paulo Henrique (Santos)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Elano (Galatasaray)
Atacantes:
Luis Fabiano (Sevilla)
Robinho (Santos)
Neymar (Santos)
Nilmar (Villarreal)
Time Titular:
1- Júlio César
2- Maicon
3- Lúcio
4- Ruan
5-Gilberto Silva
6- Fábio Aurélio
7- Hernanis
8-Robinho
9- Luis Fabiano
10- Kaká
11- Elano
Quais as chances d’eu ganhar a copa com essa seleção? Não sei. Você sabe quais as chances do Dunga ganhar com a dele? A não ser que você seja a mãe Diná, também não deve saber. Então, vamos aguardar a lista e cornetar, pois, quando a seleção estiver na África do Sul, é só torcida.
Abraços, e até a convocação.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Futebol Arte, vale mais que título!
Dois times estão quebrando barreiras e irritando muita gente. Sim, tem gente que consegue ficar irritado com o futebol moleque, aparentemente descompromissado que Barcelona e Santos vêm apresentando.
Os defensores dos resultados estão apavorados. Os profetas do apocalípse já dizem: "- Não adianta jogar bonito e não ganhar títulos". E a felicidade apresentada nas comemorações? Essa então causa repúdio dos conservadores da "moral e do bom costume" do futebol. As dancinhas são taxadas como falta de respeito, provocação. Aí eles dizem "- Esses moleques ainda não ganharam nada".
Pois bem. O que vale mais? Jogar um futebol encantador em todo o campeonato e perder o título, ou jogar feio, sem nenhum atrativo e na base do resultado, ganhar o título?
Fico com a primeira opção.
Hoje (28/04/2010), mais precisamente em poucos minutos, entram em campo Barcelona x Inter de Milão, disputando uma vaga na final da Champions League. O time catalão tem uma árdua tarefa de derrotar o rival por 2 x 0 ou 3 gols de diferença, caso o rival faça 1.
O time que vem encantando a Europa e o mundo, pode perder a vaga para uma equipe pragmática, que joga quase mecanicamente, comandada por José Mourinho.
Aí entram em cena os defensores dos "brucutus", bradando que se o Barcelona não conseguir a classificação, não valerá o jogo bonito, o futebol envolvente de Lionel e companhia.
A mesma coisa acontece com o Santos, que disputa a semifinal da Copa do Brasil com o Atlético Mineiro e a 2ª partida final do paulistão com o Santo André.
Pra mim, a seleção de 82 (que só vi por vídeos e documentários), foi mais brilhante que a seleção de 2002, que faturou a 5ª copa para o Brasil. Talvez, tenha até mais destaque na mídia e no coração do torcedor que o jogo pragmático da equipe de Filipão.
Então, qualquer que seja o resultado, torço pelo futebol arte e a descontração que Barcelo e Santos vêm demosntrando.
Abaixo o jogo de resultados. Viva o Futebol Moleque e descompromissado. Viva os Messis, Neymars, Robinhos, Xavis, Gansos e etc.
E você, o que acha? O que vale mais?
Dê seu pitaco. O espaço também é seu.
Os defensores dos resultados estão apavorados. Os profetas do apocalípse já dizem: "- Não adianta jogar bonito e não ganhar títulos". E a felicidade apresentada nas comemorações? Essa então causa repúdio dos conservadores da "moral e do bom costume" do futebol. As dancinhas são taxadas como falta de respeito, provocação. Aí eles dizem "- Esses moleques ainda não ganharam nada".
Pois bem. O que vale mais? Jogar um futebol encantador em todo o campeonato e perder o título, ou jogar feio, sem nenhum atrativo e na base do resultado, ganhar o título?
Fico com a primeira opção.
Hoje (28/04/2010), mais precisamente em poucos minutos, entram em campo Barcelona x Inter de Milão, disputando uma vaga na final da Champions League. O time catalão tem uma árdua tarefa de derrotar o rival por 2 x 0 ou 3 gols de diferença, caso o rival faça 1.
O time que vem encantando a Europa e o mundo, pode perder a vaga para uma equipe pragmática, que joga quase mecanicamente, comandada por José Mourinho.
Aí entram em cena os defensores dos "brucutus", bradando que se o Barcelona não conseguir a classificação, não valerá o jogo bonito, o futebol envolvente de Lionel e companhia.
A mesma coisa acontece com o Santos, que disputa a semifinal da Copa do Brasil com o Atlético Mineiro e a 2ª partida final do paulistão com o Santo André.
Pra mim, a seleção de 82 (que só vi por vídeos e documentários), foi mais brilhante que a seleção de 2002, que faturou a 5ª copa para o Brasil. Talvez, tenha até mais destaque na mídia e no coração do torcedor que o jogo pragmático da equipe de Filipão.
Então, qualquer que seja o resultado, torço pelo futebol arte e a descontração que Barcelo e Santos vêm demosntrando.
Abaixo o jogo de resultados. Viva o Futebol Moleque e descompromissado. Viva os Messis, Neymars, Robinhos, Xavis, Gansos e etc.
E você, o que acha? O que vale mais?
Dê seu pitaco. O espaço também é seu.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Campanhas simples que irritam!
Algumas campanhas publicitárias são tão simples, e tão brilhantes ao mesmo tempo, que chegam a irritar.
Tenho certeza que você, alguma vez, já teve o sentimento de: "- Por que não pensei nisso antes?"?. Pois, é. Vez ou outra vejo campanhas publicitária que me fazem levantar esse questionamento.
Nessa hora fico com uma sensação de irritação, comigo mesmo.
Muitas vezes tentamos pensar em coisas brilhantes e mirabolantes, quando o mais funcional está embaixo do nosso nariz.
Quando alguém nos mostra isso, bate as mais diversas sensações de inquietude. O bacana é que é uma "invejinha" boa.
Mas nem tudo é ruim. Cada vez que isso acontece, vejo-me no dever de aprimorar-me e buscar sempre essa simplicidade.
Sem entrar no mérito da peça ser, ou não, cópia de idéia*, ou fantasma**, vou citar o exemplo da campanha da Ogilvy Brasil, realizada em bares de São Paulo, conscientizando os motoristas e não dirigir após o consumo de bebida alcoólica.
O vídeo mostra clientes recebendo a conta no bar, e se espantam ao se deparar com valores exorbitantes, onde estão inseridos gastos com médico, hospital, fisioterapia, entre outros, já prevendo um acidente em que o motorista pode se envolver dirigindo embriagado.
Confesso que não consegui identificar o cliente. Por isso, surgem as suspeitas de peça fantasma.
Mesmo assim, a idéia é brilhante.
Não tem como não impactar os clientes do bar, e, ao que tudo indica, o resultado foi muito positivo.
Tenho certeza que você, alguma vez, já teve o sentimento de: "- Por que não pensei nisso antes?"?. Pois, é. Vez ou outra vejo campanhas publicitária que me fazem levantar esse questionamento.
Nessa hora fico com uma sensação de irritação, comigo mesmo.
Muitas vezes tentamos pensar em coisas brilhantes e mirabolantes, quando o mais funcional está embaixo do nosso nariz.
Quando alguém nos mostra isso, bate as mais diversas sensações de inquietude. O bacana é que é uma "invejinha" boa.
Mas nem tudo é ruim. Cada vez que isso acontece, vejo-me no dever de aprimorar-me e buscar sempre essa simplicidade.
Sem entrar no mérito da peça ser, ou não, cópia de idéia*, ou fantasma**, vou citar o exemplo da campanha da Ogilvy Brasil, realizada em bares de São Paulo, conscientizando os motoristas e não dirigir após o consumo de bebida alcoólica.
O vídeo mostra clientes recebendo a conta no bar, e se espantam ao se deparar com valores exorbitantes, onde estão inseridos gastos com médico, hospital, fisioterapia, entre outros, já prevendo um acidente em que o motorista pode se envolver dirigindo embriagado.
Confesso que não consegui identificar o cliente. Por isso, surgem as suspeitas de peça fantasma.
Mesmo assim, a idéia é brilhante.
Não tem como não impactar os clientes do bar, e, ao que tudo indica, o resultado foi muito positivo.
*Em alguns blogs na internet, há uma discussão, onde é levantada a dúvida de uma "cópia de ideia" por parte de Ogilvy, sob a alegação que essa idéia já havia sido apresentada na Miami AdSchool pelo aluno Albino Camargo, e gerado muito buzz entre alunos e professores.
**Peça Fantasma: peças criadas com o objetivo de participar/ganhar festivais de publicidade, sem se importar com os objetivos do cliente.
Essa prática, infelizmente, é comum Não é ilegal, mas não é ética.
**Peça Fantasma: peças criadas com o objetivo de participar/ganhar festivais de publicidade, sem se importar com os objetivos do cliente.
Essa prática, infelizmente, é comum Não é ilegal, mas não é ética.
E você, o que achou da idéia?
Dê seu pitaco.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Marketing radical em mídias sociais: existem regras e verdade absoluta?
Existem regras para o uso da Social Media? Até que ponto o marketing praticado de forma agressiva/radical pode prejudicar/beneficiar as empresas?
Com o crescimento desenfreado das mídias sociais, o modo de fazer publicidade/propaganda/relacionamento/mkt/buzzz e muitos outros termos mudou drasticamente. Isso não é novidade, correto?
Tenho visto e analisado diversas campanhas utilizando essa fantástica ferramenta. Em sua maioria, sempre politicamente corretas. Muitas marcas/produtos prezam pelo relacionamento com o cliente sem querer desagradá-lo, em hipótese alguma. Frases como "não podemos desagradar nossa rede de contatos" e "temos de agir conforme eles querem" são corriqueiras. Pois bem.
Recentemente vi, e tenho acompanhado uma abordagem totalmente diferente disso no Twitter de uma loja de e-commerce de produtos eletro-eletrônicos, livros, telefonias, etc. É uma loja pequena, porém, com uma visão de marketing inovadora. (Como o artigo é sobre a estratégia, e não sobre a marca, não vou citar o nome).
Ao invés de prezar pelo politicamente correto e tentar agradar a todos, essa loja resolveu agradar apenas a quem já gosta da marca, ou seja, focou em quem é ou quer ser seu verdadeiro cliente e, de uma forma sutil (quase imperceptível), descarta aqueles que não gostam (entende-se, não comprariam) da loja. Muitos podem pensar que isso é suicídio, que a loja deveria agradar a todos para que todos pudessem comprar com ela, etc. Eu analisei com outros olhos.
Ao contrario da grande maioria, a marca posta tweets freneticamente durante o dia. Faz sorteios diários, às vezes periódicos, entre seus seguidores (com produtos interessantíssimos, diga-se de passagem), indica seguidores, não se preocupa com a ortografia/gramática dos textos, faz brincadeiras com os seguidores, aceita e divulga críticas e erros, entre outros.
Muitos depoimentos falam: "Não é possível seguir tal perfil", "Nossa, esse perfil enche o Sac#%&*" e por aí vai. Recebe diversas críticas, mas, o mais importante, também recebe diversos elogios, principalmente dos ganhadores dos produtos nos sorteios e nas parcerias firmadas entre as lojas e os internautas, blogueiros, etc.
Periodicamente recebe mais de 300 RT em suas promoções, chegando a atingir mais de 1000. Considerando que as promoções são diárias, esses são excelentes números.
O que mais um cliente quer, do que ser atendido do jeito que ele gosta, pela loja que ele tem prazer em comprar?
Em conversa com amigos, também do meio publicitário, essa abordagem veio à discussão, e tiramos a seguinte conclusão: de que vale uma marca tentar agradar a todos, ser politicamente correta e não vender? Não ter receita alguma com a ferramenta?
Não adianta ter 4 ou 5 tweets por dia e vender 2 produtos por semana. O importante é ter 50 tweets e vender 3 produtos por dia. Sem contar a indexação no Google e as primeiras posições em diversas ferramentas de estatísticas na internet, como o Migre.me e o Twitter Analizer.
Esse perfil perde muitos seguidores, que o consideram abusivo, mas também ganha muitos outros interessados nos sorteios e brindes. Essa abordagem gera fidelização e relacionamento a longo prazo.
Isso gera também uma viralização. As famosas promoções de "De um RT e concorra a...", "Se atingirmos x seguidores até y horas vamos sortear um produto z" dão muito certo e fazem com que os seguidores consigam outros novos. É a busca por vantagens e benefícios.
Sei que é contra os princípios do marketing, mas por que colocar seus esforços em clientes que não geram valor para sua marca? Clientes que não falam bem dela?
Aí vêm minhas perguntas: - Existem regras para o uso das mídias sociais? Mais ainda, existem regras para o uso do marketing? Essas regras devem ser obedecidas à risca ou podem ser quebradas?
Ainda há muito o que descobrir no marketing e nas relações entre marcas e consumidores. Muitas regras e conceitos de marketing serão quebradas, abandonadas e criadas. O importante é ficar atento a cada oportunidade. Façam suas apostas.
Obs: Marketing Radical = modelo de marketing que tem por base agir da maneira que outros concorrentes não fazem, com ousadia, radicalidade, diferença. As empresas que praticam o marketing radical se diferem das tradicionais tanto na maneira com veem o mercado quanto nas técnicas de abordagem que usam. Exemplos de empresas que utilizam: Harley Davidson, Nike, Lee.
Se tiver dúvidas, sugestões ou críticas, fique à vontade para postar ou enviar para meu e-mail ou deixar nos comentários!
@kadulima
br.linkedin.com/in/kadulima
pitacoalheio.blogspot.com
Até a próxima! Abraços.
(Originalmente publicado no www.imasters.com.br)
Com o crescimento desenfreado das mídias sociais, o modo de fazer publicidade/propaganda/relacionamento/mkt/buzzz e muitos outros termos mudou drasticamente. Isso não é novidade, correto?
Tenho visto e analisado diversas campanhas utilizando essa fantástica ferramenta. Em sua maioria, sempre politicamente corretas. Muitas marcas/produtos prezam pelo relacionamento com o cliente sem querer desagradá-lo, em hipótese alguma. Frases como "não podemos desagradar nossa rede de contatos" e "temos de agir conforme eles querem" são corriqueiras. Pois bem.
Recentemente vi, e tenho acompanhado uma abordagem totalmente diferente disso no Twitter de uma loja de e-commerce de produtos eletro-eletrônicos, livros, telefonias, etc. É uma loja pequena, porém, com uma visão de marketing inovadora. (Como o artigo é sobre a estratégia, e não sobre a marca, não vou citar o nome).
Ao invés de prezar pelo politicamente correto e tentar agradar a todos, essa loja resolveu agradar apenas a quem já gosta da marca, ou seja, focou em quem é ou quer ser seu verdadeiro cliente e, de uma forma sutil (quase imperceptível), descarta aqueles que não gostam (entende-se, não comprariam) da loja. Muitos podem pensar que isso é suicídio, que a loja deveria agradar a todos para que todos pudessem comprar com ela, etc. Eu analisei com outros olhos.
Ao contrario da grande maioria, a marca posta tweets freneticamente durante o dia. Faz sorteios diários, às vezes periódicos, entre seus seguidores (com produtos interessantíssimos, diga-se de passagem), indica seguidores, não se preocupa com a ortografia/gramática dos textos, faz brincadeiras com os seguidores, aceita e divulga críticas e erros, entre outros.
Muitos depoimentos falam: "Não é possível seguir tal perfil", "Nossa, esse perfil enche o Sac#%&*" e por aí vai. Recebe diversas críticas, mas, o mais importante, também recebe diversos elogios, principalmente dos ganhadores dos produtos nos sorteios e nas parcerias firmadas entre as lojas e os internautas, blogueiros, etc.
Periodicamente recebe mais de 300 RT em suas promoções, chegando a atingir mais de 1000. Considerando que as promoções são diárias, esses são excelentes números.
O que mais um cliente quer, do que ser atendido do jeito que ele gosta, pela loja que ele tem prazer em comprar?
Em conversa com amigos, também do meio publicitário, essa abordagem veio à discussão, e tiramos a seguinte conclusão: de que vale uma marca tentar agradar a todos, ser politicamente correta e não vender? Não ter receita alguma com a ferramenta?
Não adianta ter 4 ou 5 tweets por dia e vender 2 produtos por semana. O importante é ter 50 tweets e vender 3 produtos por dia. Sem contar a indexação no Google e as primeiras posições em diversas ferramentas de estatísticas na internet, como o Migre.me e o Twitter Analizer.
Esse perfil perde muitos seguidores, que o consideram abusivo, mas também ganha muitos outros interessados nos sorteios e brindes. Essa abordagem gera fidelização e relacionamento a longo prazo.
Isso gera também uma viralização. As famosas promoções de "De um RT e concorra a...", "Se atingirmos x seguidores até y horas vamos sortear um produto z" dão muito certo e fazem com que os seguidores consigam outros novos. É a busca por vantagens e benefícios.
Sei que é contra os princípios do marketing, mas por que colocar seus esforços em clientes que não geram valor para sua marca? Clientes que não falam bem dela?
Aí vêm minhas perguntas: - Existem regras para o uso das mídias sociais? Mais ainda, existem regras para o uso do marketing? Essas regras devem ser obedecidas à risca ou podem ser quebradas?
Ainda há muito o que descobrir no marketing e nas relações entre marcas e consumidores. Muitas regras e conceitos de marketing serão quebradas, abandonadas e criadas. O importante é ficar atento a cada oportunidade. Façam suas apostas.
Obs: Marketing Radical = modelo de marketing que tem por base agir da maneira que outros concorrentes não fazem, com ousadia, radicalidade, diferença. As empresas que praticam o marketing radical se diferem das tradicionais tanto na maneira com veem o mercado quanto nas técnicas de abordagem que usam. Exemplos de empresas que utilizam: Harley Davidson, Nike, Lee.
Se tiver dúvidas, sugestões ou críticas, fique à vontade para postar ou enviar para meu e-mail ou deixar nos comentários!
@kadulima
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pitacoalheio.blogspot.com
Até a próxima! Abraços.
(Originalmente publicado no www.imasters.com.br)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Dourado + os outros x alguns
Dessa vez vou dar meu Pitaco sobre o controverso Big Brother Brasil. É amigo, isso mesmo, sobre o BBB. Não venha me julgar antes de ler o texto ok? Pra falar a verdade, nem depois, já que esse Pitaco é meu, e se você quiser, também pode dar o seu. Concordo que o programa não tem quase nada de bom, mas, como ignorar um programa que consegue atingir 75 milhões de participantes para eliminar um candidato? Sem contar que desde a segunda edição que ouço: - A audiência está caindo, não vai resistir! E ano após ano lá está o dito-cujo na grade da Plin Plin.
A 10ª edição do programa Global tem um participante que divide opiniões. Sim, trata-se de Marcelo Dourado. O cara entrou na casa como quem não teria chance nenhuma, principalmente por ter sido eliminado em uma edição anterior, e agora, já é apontado como o principal candidato do público para levar o 1,5 milhões de reais oferecidos ao vencedor, superando Dicesar, anteriormente apontado como preferido.
Até aqui nenhuma novidade, certo? Sim.
Mas o que me chamou atenção é que parte da mídia aponta o lutador como vilão. Mas não é isso que ando percebendo.
Li hoje uma matéria na internet onde cita que a revista norte-americana Advocate faz campanha em seu site contra Dourado por acusá-lo de Homofóbico (termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais. Fonte: Wikipedia).
A revista não está sozinha na campanha “Fora Dourado”. Na internet, blogs e sites têm defendido o voto no lutador.
O empresário José Antônio Mello, de Limeira, interior de SP, prometia na última terça-feira, dividir R$ 50 mil entre quem votasse na eliminação de Dourado e mandasse um e-mail para ele.
Sinceramente, não o vejo dessa forma, e sim como um cara que se diz heterossexual, e que defende seu ponto de vista. E ele está errado por isso? Por que quando o participante se declara Gay não há campanhas, e quando se declaro homem é homofóbico?
Mas é aí que a coisa começa a ficar interessante.
Não tenho nada contra homossexuais, mas entendo que a TV Globo está passando dos limites, tentando empurrar-nos goela a baixo a participação de gays e lésbicas em sua programação. Há tempos vejo casais gays em novelas, mas no BBB já está demais.
O participante Sérgio não perde a oportunidade de ficar seminu e aproveitar sua declaração sexual como desculpas.
Desde que o participante Jean saiu do armário no programa e ganhou a edição que a Globo quer nos convencer que devemos compartilhar da mesma opinião.
Sua popularidade está em 58%.
Mesmo sem campanhas a favor, milhares de opiniões de apoio a ele são vistas na rede.
No twitter criaram até a rashtag #douradofacts, uma espécie de fatos do Dourado, mais ou menos, ele falou ta falado. Até o perfil @douradofacts foi criado.
Alguns twittes:
@dougelias: Marcelo Dourado envia SMS pelo Big Phone #DouradoFacts
@lileoliveira: Marcelo Dourado comprou a globo com estalecas! #douradofacts hahaha
@Biahdepaula: Dourado liga a cobrar pro Boninho do Big Fone #douradofacts
Pra mim, esse é um exemplo claro do público para a senhora Rede Globo de que não agüentamos mais imposições de opiniões e valores.
Dessa forma, se o Dourado ganhar, o Brasil estará dando uma mostra que ainda preferimos à ordem natural das coisas.
É isso aí! E você, o que pensa sobre o assunto? De seu Pitaco!
A 10ª edição do programa Global tem um participante que divide opiniões. Sim, trata-se de Marcelo Dourado. O cara entrou na casa como quem não teria chance nenhuma, principalmente por ter sido eliminado em uma edição anterior, e agora, já é apontado como o principal candidato do público para levar o 1,5 milhões de reais oferecidos ao vencedor, superando Dicesar, anteriormente apontado como preferido.
Até aqui nenhuma novidade, certo? Sim.
Mas o que me chamou atenção é que parte da mídia aponta o lutador como vilão. Mas não é isso que ando percebendo.
Li hoje uma matéria na internet onde cita que a revista norte-americana Advocate faz campanha em seu site contra Dourado por acusá-lo de Homofóbico (termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais. Fonte: Wikipedia).
A revista não está sozinha na campanha “Fora Dourado”. Na internet, blogs e sites têm defendido o voto no lutador.
O empresário José Antônio Mello, de Limeira, interior de SP, prometia na última terça-feira, dividir R$ 50 mil entre quem votasse na eliminação de Dourado e mandasse um e-mail para ele.
Sinceramente, não o vejo dessa forma, e sim como um cara que se diz heterossexual, e que defende seu ponto de vista. E ele está errado por isso? Por que quando o participante se declara Gay não há campanhas, e quando se declaro homem é homofóbico?
Mas é aí que a coisa começa a ficar interessante.
Não tenho nada contra homossexuais, mas entendo que a TV Globo está passando dos limites, tentando empurrar-nos goela a baixo a participação de gays e lésbicas em sua programação. Há tempos vejo casais gays em novelas, mas no BBB já está demais.
O participante Sérgio não perde a oportunidade de ficar seminu e aproveitar sua declaração sexual como desculpas.
Desde que o participante Jean saiu do armário no programa e ganhou a edição que a Globo quer nos convencer que devemos compartilhar da mesma opinião.
Sua popularidade está em 58%.
Mesmo sem campanhas a favor, milhares de opiniões de apoio a ele são vistas na rede.
No twitter criaram até a rashtag #douradofacts, uma espécie de fatos do Dourado, mais ou menos, ele falou ta falado. Até o perfil @douradofacts foi criado.
Alguns twittes:
@dougelias: Marcelo Dourado envia SMS pelo Big Phone #DouradoFacts
@lileoliveira: Marcelo Dourado comprou a globo com estalecas! #douradofacts hahaha
@Biahdepaula: Dourado liga a cobrar pro Boninho do Big Fone #douradofacts
Pra mim, esse é um exemplo claro do público para a senhora Rede Globo de que não agüentamos mais imposições de opiniões e valores.
Dessa forma, se o Dourado ganhar, o Brasil estará dando uma mostra que ainda preferimos à ordem natural das coisas.
É isso aí! E você, o que pensa sobre o assunto? De seu Pitaco!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Patrocínios Esportivos – até onde os escândalos podem prejudicar uma marca.
Em ano de grandes eventos esportes, grandes marcas investem pesado em patrocínio de atletas.
2010 é ano de Olimpíadas e inverno e Copa do Mundo. Todos os olhos dos esportes e da imprensa estarão voltados para Vancouver e África do Sul.
Empresas de material esportivo como Adidas, Nike, Puma, Mizuno, entre outras, disputam a tapas quem serão as delegações e os atletas a desfilar suas marca.
Esses super-atletas exibem o que há de mais novo e tecnológico em cada empresa, e em alguns casos, transformam os produtos das marcas em grandes sucessos de venda.
Vejamos o astro do basquete americano Michael Jordan. Em 1984 o então desconhecido jogador assina um contrato de 2,5 milhões de dólares com a Nike. Em 1985 foi lançado o Air Jordan, com uma foto onde o atleta voava para a sexta, usando o tênis. Até hoje o modelo é o que mais vendeu na história de empresa americana.
Até aí tudo perfeito. Mas, e quando o tiro sai pela culatra? E quando o “rosto da marca” vai contra os princípios da mesma.
Nos últimos anos a Nike vem sofrendo, e muito, com essa questão. Periodicamente atletas patrocinados pela marca aparecem envolvidos em escândalos e polêmicas.
Vou citar apenas 2: Ronaldo, Tiger Woods. (Se você conhece os casos, pode pular as explicações).
- Ronaldo: em 2008, o então atacante do Milan, se envolve com travestis num motel da Barra, no Rio de Janeiro e acaba na delegacia.
- Tiger Woods: em 2009, o considerado melhor golfista de todos os tempos, após um acidente de carro provocado por uma briga com sua esposa, é envolvido em diversas polêmicas sobre infidelidade e se declara viciado por sexo.
Ambos têm contrato vitalício com a marca e estão diretamente ligados a história esportiva e vitoriosa da marca.
Outro caso que mereceu destaque da imprensa mundial nos últimos anos foi do nadador norte-americano Michael Phelps. O maior medalhista olímpico em uma mesma edição foi flagrado fumando maconha em uma festa. O nadador era patrocinado por grandes marcas, como Speedo, Kellogg’s, Visa e Ômega. Dentre elas, os cereais Kellogg’s rompeu a parceria com Phelps, alegando que o atleta não agiu de acordo com os princípios e valores da marca.
As outras decidiram manter o patrocínio.
Novamente faço meu questionamento: - Até que ponto esses problemas podem arranhar a imagem da marca.
A Nike tem feito grandes esforços para passar ilesa pelos deslizes de seus atletas, mas, o fato é, não é tão simples assim.
Recentemente, o prof. Igdal Parnes me falou: “ – O consumidor não é coerente com seu passado” e devo concordar com ele. Quem adorava calças com cintura alta nos anos 80 hoje não as usa. Os valores de rebeldia dos tênis All Star hoje já não importam para a juventude, que os usa por moda.
Voltando a citar a marca de cervejas Devassa (falei sobre ela no pitaco anterior), ela está em um nível invertido. Quanto mais sua garota propaganda aprontar, melhor. A garota representa a marca e a marca representa a garota.
Apesar das observações terem sido feita com atletas, isso é válido para qualquer pessoa, seja ela esportista, ator, músico, etc.
Tenho certeza que quanto menos imagem negativa gerada, mais as marcas ficam tranquilas e economizam esforços.
E você, o que acha do assunto? Dê o seu Pitaco também.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Carnaval: Bem ou Mal (Dava até um enredo)
Dessa vez vou dar um pitaco sobre os comentários sobre os 4 dias mais/menos importantes de fevereiro. Em época de carnaval é tradicional ver diversas citações sobre a data. Uns, adoram, outros detestam, e assim entra ano e sai ano e o festa continua a mesma. Nesse ano, com a ajuda do Twitter pude ler diversos publicitários, de importantes agência com poupudas contas de anunciantes assíduos do carnaval, diga-se de passagem, expressando suas opiniões e sentimentos sobre a maior mobilização "cultural" do país.
Analisando o lado dos que não suportam a data: tudo bem vai, esse negócio de rebolation, vou te comer e etc enche o saco mesmo. E a TV aberta? que se volta toda para o evento, com transmissões ao vivo e reprises no dia seguinte com mais de 3 horas de duração. Para aqueles que não têm TV por assinatura... é melhor ler um livro, pois, nos jornais e nas revistas o assunto é o mesmo. Isso se aquele seu vizinho amigo não ligar o som e colocar o volume no máximo com axé music que até parece que vai explodir seu cérebro.
Alguns alegam que as verbas investidas na produção dos desfiles e blocos é muito grande. A escola Grande Rio gastou cerca de 9,5 milhões de reais. Dê onde vem esse $$, ah... você imagina. Também nesse desfile, a escola embolsou uma bagatela de 3,5 milhões de uma tradicional cervejaria para falar no enredo sobre seu também tradicional camarote na Sapucaí. Bem, deixamos isso para os executivos da empresa e da agência analisar. Só fico me perguntando, qual o ROI desse patrocínio? Sem saber os objetivos, não consigo opinar.
Agora vamos falar do lado bom do carnaval, especialmente para anunciantes e agência.
A semana de carnaval é sem dúvida a mais esperada do ano. Muitos ousam até falar que o ano começa após isso. Tradicionais capitais do país literalmente param nessa data. Tudo é folia.
Diversas marcas vêm apostando suas fichas no evento. Algumas com maestria, outras, já nem tanto.
Já é sabido que o carnaval movimenta milhões de reais todos os anos. Isso faz girar, e acelerada, a roda da economia. Diversos setores se beneficiam, principalmente, turismo, alimentício, de bebidas, moda e eventos.
E é nisso que muitos deveriam pensar.
Como observação: Um dia fui num botequim de um cliente São Paulino, e conversando informalmente disse: “- O Curintia vai perder hoje.” E ele me disse: “- O curintia não pode perder hoje. Sabe por que? Quando a transmissão é dos jogos do curintia, o botequim fica lotado. Se ele for eliminado, o movimento certamente cairá ”
Também celebridades e pseudo-celebridades que participam da festa e se aproveitam para estar/voltar a mídia. Uma delas, Paris Hilton, foi trazida pela Devassa, e fez um tremendo alvoroço no espaço reservado no sambódromo (Não, não vou fazer piadinha entre a marca e a pessoa, ok?). Para não deixar barato a equipe de Zé Victor Oliva tratou de colocar no camarote da Brahma famosos de peso, como a toda poderosa Madona, que chamou os holofotes, mesmo que por um pequeno período, mas que nesse período, apagou a concorrência . Também passaram pelo espaço Robinho, Zeca Pagodinho, Ronaldo e outros craques da marca.
Sabe aquela história de, se eu não uso o produto como posso fazer o melhor planejamento pra ele? Se encaixa nesse caso também.
Pesando os prós e os contras, sou a favor do carnaval. É a política do pão e circo. Se o povo gosta... Se o governo está dessa forma, eu vou reclamar do carnaval?
É isso aí! se quiser, de seu Pitaco também. Estamos aqui pra isso.
Analisando o lado dos que não suportam a data: tudo bem vai, esse negócio de rebolation, vou te comer e etc enche o saco mesmo. E a TV aberta? que se volta toda para o evento, com transmissões ao vivo e reprises no dia seguinte com mais de 3 horas de duração. Para aqueles que não têm TV por assinatura... é melhor ler um livro, pois, nos jornais e nas revistas o assunto é o mesmo. Isso se aquele seu vizinho amigo não ligar o som e colocar o volume no máximo com axé music que até parece que vai explodir seu cérebro.
Alguns alegam que as verbas investidas na produção dos desfiles e blocos é muito grande. A escola Grande Rio gastou cerca de 9,5 milhões de reais. Dê onde vem esse $$, ah... você imagina. Também nesse desfile, a escola embolsou uma bagatela de 3,5 milhões de uma tradicional cervejaria para falar no enredo sobre seu também tradicional camarote na Sapucaí. Bem, deixamos isso para os executivos da empresa e da agência analisar. Só fico me perguntando, qual o ROI desse patrocínio? Sem saber os objetivos, não consigo opinar.
Agora vamos falar do lado bom do carnaval, especialmente para anunciantes e agência.
A semana de carnaval é sem dúvida a mais esperada do ano. Muitos ousam até falar que o ano começa após isso. Tradicionais capitais do país literalmente param nessa data. Tudo é folia.
Diversas marcas vêm apostando suas fichas no evento. Algumas com maestria, outras, já nem tanto.
Já é sabido que o carnaval movimenta milhões de reais todos os anos. Isso faz girar, e acelerada, a roda da economia. Diversos setores se beneficiam, principalmente, turismo, alimentício, de bebidas, moda e eventos.
E é nisso que muitos deveriam pensar.
Como observação: Um dia fui num botequim de um cliente São Paulino, e conversando informalmente disse: “- O Curintia vai perder hoje.” E ele me disse: “- O curintia não pode perder hoje. Sabe por que? Quando a transmissão é dos jogos do curintia, o botequim fica lotado. Se ele for eliminado, o movimento certamente cairá ”
Pra mim, uma das mais bem pensadas estratégias desse carnaval (não iniciou nele, mas teve seu ponto forte) foi a da Nova Skin. Ao adquirir a marca Devassa, a empresa deu uma tacada de mestre. Dizem que a aquisição foi por cerca de R$30 milhões. Muito mais barato do que reposicionar a já cansada Nova Skin.
Como a empresa era uma das patrocinadoras do carnaval carioca, a TV Globo não mediu esforços para destacar a marca, enquanto que a Brahma tinha sua marca em fade quando o entrevistado usava a camiseta com a logo-marca da cerveja. Ou seja, mídia (teoricamente) espontânea. Também celebridades e pseudo-celebridades que participam da festa e se aproveitam para estar/voltar a mídia. Uma delas, Paris Hilton, foi trazida pela Devassa, e fez um tremendo alvoroço no espaço reservado no sambódromo (Não, não vou fazer piadinha entre a marca e a pessoa, ok?). Para não deixar barato a equipe de Zé Victor Oliva tratou de colocar no camarote da Brahma famosos de peso, como a toda poderosa Madona, que chamou os holofotes, mesmo que por um pequeno período, mas que nesse período, apagou a concorrência . Também passaram pelo espaço Robinho, Zeca Pagodinho, Ronaldo e outros craques da marca.
Sabe aquela história de, se eu não uso o produto como posso fazer o melhor planejamento pra ele? Se encaixa nesse caso também.
Pesando os prós e os contras, sou a favor do carnaval. É a política do pão e circo. Se o povo gosta... Se o governo está dessa forma, eu vou reclamar do carnaval?
É isso aí! se quiser, de seu Pitaco também. Estamos aqui pra isso.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Pitaco no assunto dos outros é refresco!
Como bom Brasileiro, também sou entendido em um montão de assuntos, seja ele política, futebol, propaganda, televisão, cultura, esporte (é, futebol não é esporte, é futebol e pronto), medicina, tecnologia, internet, carro, língua portuguesa e mais uma porrada. Com certeza acredito que eu poderia ser o técnico da seleção. Por que não? A única coisa que tenho certeza de não entender, e também não acredito em quem diz que entende, é de Mulher.
Como as vezes até queremos, mas não podemos dar palpite em assuntos alheios, vamos fazer isso aqui mesmo.
Ou vai dizer que você nunca quis xingar o árbitro ou Dunga ao final do jogo (pra falar verdade, xingamos eles mesmo com 1 minuto de jogo)? Nunca achou aquela propaganda da Skol brilhante, enquanto sua mulher dizia que não tinha visto graça nenhuma, só por que o cara se deu bem? Ou então, vai dizer que você nunca mandou seu amigo tomar um Chá de boldo pra curar a ressaca? Tá, dúvido...
Essa é a razão do Blog. Dar Pitaco em assuntos variados.
Seja bem-vindo. Fique a vontade pra dar seus Pitacos também!
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