Não podemos negar que a publicidade on-line e as promoções vêm aumentando a cada dia. As grandes empresas começam a enxergar essa nova realidade e a investir pesado nesse nicho.
Diga que "começam" a enxergar, pois até muito pouco atrás, gigantes do varejo se quer tinham um bom site ou uma ferramenta de e-commerce. É o caso da Casas Bahia e do mundial Walmart.
O walmart até o início de 2009 possui e-commerce em quase todos os países onde possuia lojas físicas, com exceção do Brasil. A Casas Bahia entrou nesse seguimento também no ano passado.
Por falar em Walmart, esse servirá de exemplo hoje.
Recentemente a empresa criou um perfil no badalado Twitter. A empresa se relaciona com seus consumidores através do perfil @mundowalmart.
Na semana passada resolveram criar uma campanha denominada A Maior Liquidação da Web. Usaram a hashtag #maiorliquidacaodaweb em diversos twittes, enviaram e-mkt, criaram uma super expectativa para o início e fim da ação, que começava as as 11h do dia 21 de maio e terminava as 14h. Apenas três horas de promoção.
O @mundowalmart prometia produtos com no mínimo 30% de desconto.
Houve um engajamento enorme, a hashtag entrando no Trending Topics da ferramenta, etc.
Tudo parecia correr bem pra agência colocar esse entre um dos grandes cases de varejo no Twitter. Parecia...
Dado a hora do início, milhares de internautas correram para a página da empresa sedentos por promoções e para comprarem diversos produtos por preços especiais, e... tudo deu errado.
Alguns não conseguiam finalizar a compra, outros reclamavam do preço dos produtos, outros diziam que o produto aparecia sem o desconto no ato da compra, e as reclamações foram se multiplicando.
Na tentativa de maquiar os erros, o perfil mundowalmart tentava retuitar os poucs que elogiavam a campanha. Quando viu o tamanho do problema, já era tarde. A empresa não tinha um plano de contingência bem preparado. Em termos de repercussão, foi o maior fiasco dos últimos meses. Com certeza o perfil da empresa e sua marca saíram arranhados dessa promoção.
A falta de estrutura ficou nítida. A empresa subestimou seus clientes.
A lição que tiro disso tudo: Não se deve desenvolver uma campanha on-line sem antes se analisar, detalhadamente, os riscos, as ameaças e pensar em como conter o problema em caso de erro. Ainda mais se tratando de um dos maiores varejistas do mundo.
Os concorrentes, como Submarino, Americanas.com, entre outros devem ter ficado contentes rs. Mas também, devem estar com a barba de molho e analisando o que não fazer numa promoção na web.
E você, o que achou de tudo isso? De o seu pitaco.
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