quarta-feira, 28 de abril de 2010

Futebol Arte, vale mais que título!

Dois times estão quebrando barreiras e irritando muita gente. Sim, tem gente que consegue ficar irritado com o futebol moleque, aparentemente descompromissado que Barcelona e Santos vêm apresentando.
Os defensores dos resultados estão apavorados. Os profetas do apocalípse já dizem: "- Não adianta jogar bonito e não ganhar títulos". E a felicidade apresentada nas comemorações? Essa então causa repúdio dos conservadores da "moral e do bom costume" do futebol. As dancinhas são taxadas como falta de respeito, provocação. Aí eles dizem "- Esses moleques ainda não ganharam nada".
Pois bem. O que vale mais? Jogar um futebol encantador em todo o campeonato e perder o título, ou jogar feio, sem nenhum atrativo e na base do resultado, ganhar o título?

Fico com a primeira opção.

Hoje (28/04/2010), mais precisamente em poucos minutos, entram em campo Barcelona x Inter de Milão, disputando uma vaga na final da Champions League. O time catalão tem uma árdua tarefa de derrotar o rival por 2 x 0 ou 3 gols de diferença, caso o rival faça 1.
O time que vem encantando a Europa e o mundo, pode perder a vaga para uma equipe pragmática, que joga quase mecanicamente, comandada por José Mourinho.

Aí entram em cena os defensores dos "brucutus", bradando que se o Barcelona não conseguir a classificação, não valerá o jogo bonito, o futebol envolvente de Lionel e companhia.

A mesma coisa acontece com o Santos, que disputa a semifinal da Copa do Brasil com o Atlético Mineiro e a 2ª partida final do paulistão com o Santo André.

Pra mim, a seleção de 82 (que só vi por vídeos e documentários), foi mais brilhante que a seleção de 2002, que faturou a 5ª copa para o Brasil. Talvez, tenha até mais destaque na mídia e no coração do torcedor que o jogo pragmático da equipe de Filipão.

Então, qualquer que seja o resultado, torço pelo futebol arte e a descontração que Barcelo e Santos vêm demosntrando.

Abaixo o jogo de resultados. Viva o Futebol Moleque e descompromissado. Viva os Messis, Neymars, Robinhos, Xavis, Gansos e etc.

E você, o que acha?  O que vale mais?
Dê seu pitaco. O espaço também é seu.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Campanhas simples que irritam!

Algumas campanhas publicitárias são tão simples, e tão brilhantes ao mesmo tempo, que chegam a irritar.
Tenho certeza que você, alguma vez, já teve o sentimento de: "- Por que não pensei nisso antes?"?. Pois, é. Vez ou outra vejo campanhas publicitária que me fazem levantar esse questionamento.
Nessa hora fico com uma sensação de irritação, comigo mesmo.

Muitas vezes tentamos pensar em coisas brilhantes e mirabolantes, quando o mais funcional está embaixo do nosso nariz.
Quando alguém nos mostra isso, bate as mais diversas sensações de inquietude. O bacana é que é uma "invejinha" boa.
Mas nem tudo é ruim. Cada vez que isso acontece, vejo-me no dever de aprimorar-me e buscar sempre essa simplicidade.

Sem entrar no mérito da peça ser, ou não, cópia de idéia*, ou fantasma**, vou citar o exemplo da campanha da Ogilvy Brasil, realizada em bares de São Paulo, conscientizando os motoristas e não dirigir após o consumo de bebida alcoólica.

O vídeo mostra clientes recebendo a conta no bar, e se espantam ao se deparar com valores exorbitantes, onde estão inseridos gastos com médico, hospital, fisioterapia, entre outros, já prevendo um acidente em que o motorista pode se envolver dirigindo embriagado.



Confesso que não consegui identificar o cliente. Por isso, surgem as suspeitas de peça fantasma.

Mesmo assim, a idéia é brilhante.
Não tem como não impactar os clientes do bar, e, ao que tudo indica, o resultado foi muito positivo.

*Em alguns blogs na internet, há uma discussão, onde é levantada a dúvida de uma "cópia de ideia" por parte de Ogilvy, sob a alegação que essa idéia já havia sido apresentada na Miami AdSchool pelo aluno Albino Camargo, e gerado muito buzz entre alunos e professores.

**Peça Fantasma: peças criadas com o objetivo de participar/ganhar festivais de publicidade, sem se importar com os objetivos do cliente.
Essa prática, infelizmente, é comum Não é ilegal, mas não é ética.

E você, o que achou da idéia?
Dê seu pitaco.